Para um momento especial, um post
à altura se faz necessário. Aos amigos, conhecidos e curiosos que conhecem esse
humilde blog, pode até soar estranho um texto que não fale exclusivamente de
música. Enfim, senti a necessidade de fazer esse registro e é sobre isso que falarei
nos próximos parágrafos.
No domingo passado (03/11), aqui em Recife, ocorreu a primeira edição do Vincularte. O evento, realizado pelo Projeto Vincular (jovens da Comunidade Católica Viventes), aconteceu durante todo o dia no The Hub Recife, com exposição de arte, “leilão do bem” e até pocket show.
As obras leiloadas e as artes aplicadas nas canecas e camisetas exclusivas para o evento são resultado da parceria com os artistas plásticos Pedro Melo, Rafa Mattos, Priscila Lins, Mirella Russell, Daaniel Araújo, que realizaram oficinas de arte com as crianças do Instituto Nossa Senhora de Fátima.
O autor dos guardanapos mais amados do Brasil, Pedro Gabriel (Eu Me Chamo Antônio), também colaborou enviando 15 poemas-ilustrações para serem leiloados.
O dinheiro arrecadado será investido em novas ações realizadas pelo projeto Vincular.
E já que o blog tem como
essência a música, chegamos ao ponto! O encerramento do evento contou com
pocket show de três artistas da terrinha: Sofia Freire, Tiberio Azul e Silvério
Pessoa.
Esse show, que teve ingressos vendidos a R$10 para um público de 80 pessoas, teve um aspecto bem intimista e inesquecível.
Esse show, que teve ingressos vendidos a R$10 para um público de 80 pessoas, teve um aspecto bem intimista e inesquecível.
A primeira a se apresentar foi Sofia Freire. Confesso que não a conhecia, mas a garota, com apenas 16 anos, conseguiu encantar a todos com uma voz lindíssima, doce e forte. Fica a dica pra quem curte boa música (SoundCloud)!
Fico muito feliz em ver que minha cidade continua a “lançar” pessoas tão
talentosas e que a arte por aqui além de se renovar, continua com uma qualidade
indiscutível.
Logo depois veio Tiberio Azul. Provavelmente
a voz marcante e a genuína simplicidade de Tiberio definem bem o que foi esse
show. Cantou passando pelo público, recitando poesia, tocou músicas de seu
disco “Bandarra” e até uma que vai estar no próximo disco, tornando aquele
momento tão especial e fazendo com que todos “Importemo-nos apenas com o lugar
onde estamos.”, como o próprio cantor disse ao recitar “Para Além da Curva da
Estrada”, de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa.
O terceiro a se apresentar foi
Silvério Pessoa. O pocket show acústico que, teoricamente, seria calmo, definitivamente
não deixou ninguém parado. Das velhas conhecidas, como “Nas Terras da Gente”, passando
por Jackson do Pandeiro, até seu último cd “No Grau”, como “Pernambucana”, Silvério
animou o público com muitas boas energias.
Por fim, os três artistas se
juntaram para cantar “Força Estranha”, que soou como uma espécie de hino do
evento e emocionou a todos os presentes.
Queria parabenizar a todos que se
empenharam e contribuíram para a realização desse lindo evento. O amor com que
coordenadores, voluntários, parceiros e artistas abraçaram esse projeto é tão
bonito e sincero que conseguiu ser facilmente transmitido e me fez sair de lá
com vontade de ajudar.
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